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03
Out24

O poder das flores

L, 30

Saí para ver as flores. O dia estava cinzento, precisava de cor. 

As flores? Ah, era Inverno! Os campos estavam desgastados do sol do Verão e da caducidade do Outono.

Mas a minha Primavera chegou contigo. Irrompendo porta adentro, com o mais lindo ramo de flores que, apesar de estrangeiras, falavam a linguagem do amor. Porque a Natureza e o Amor, atravessam fronteiras e idiomas.

O dia ficou mais bonito.

 

02
Out24

Selectividades

L, 30

Era uma estação diferente, aquela em que nos encontrámos. Tínhamos menos cabelos brancos, outros sonhos, outras aspirações. Partilhávamos os mesmos gostos. E éramos selectos. Ainda o seremos, quiçá. Entre dois dedos de conversa e uma mão cheia de sorrisos, trocámos impressões, pois encerrámos o nosso breve diálogo com um aperto de mão. Simplesmente assim. Seguimos viagem, por caminhos distintos, rumo ao mesmo destino. Se lá chegaremos, quem sabe? Dependerá, inexoravelmente, da nossa capacidade de selecção. Éramos selectos. Quiçá, ainda o seremos.

19
Set24

Mais perguntas que respostas

L, 30

Ultimamente tenho mais perguntas que respostas. O que não é necessariamente mau. O que é necessariamente mau é partilhar divagações por escrito. Sem ter uma outra mente com vagar de embarcar nestas questões fúteis.

18
Set24

Evitar a tepidez

L, 30

Estava um tanto ou quanto frio no calor daquele abraço. Como um galão morno.

Não gosto de coisas mornas. É a tepidez das coisas que nos torna amorfos. 

Que nos faz viver uma rotina desinteressante, para a qual não nos candidatámos, mas foi o que nos calhou na rifa.

Não contem comigo para isso. Quente ou Frio, mas com alguma definição do que quer que seja. 

Para mediano, já basta o quotidiano.

O resto, tem que nos dar algum alento e provocar alguma emoção. Caso contrário, de que vale a pena? 

17
Set24

Chamaste-me pelo nome

L, 30

Chamaste-me pelo nome. Não me reconheci. Absorta nos meus pensamentos e perdida na evidência de que "já ninguém me trata por esse nome", continuei o meu caminho.

Como aquelas senhoras casadas que perdem o nome de solteira, mesmo assim, sem quererem. Ou talvez querendo...

Sabes, o foco tem destas coisas. Chegas onde queres, mas perdes algumas coisas no entretanto. Algumas que valeriam dedicação, outras que seriam só um incómodo. 

Mas vê, isso nunca foi algo que me incomodasse. O que me incomoda é a minha miopia. Quero ver longe e só vejo perto. É por isso que mantenho o foco lá longe e não me perco com detalhes. 

A vida é incompleta e curta. Como poderia explicar-te isto? Não compreenderias.

Então não te preocupes. Não te ouvi porque já ninguém me chama por esse nome. Agora, só respondo quando chamam por mim. E eu já não sou aquela pessoa que tu conheceste.

16
Set24

Fantasmas reais, Seguidores virtuais

L, 30

O que dizer sobre este fenómeno inexplicável de pessoas que não te querem na vida delas, mas que continuam a seguir as tuas redes sociais?

Não falo daquelas pessoas da escola que já não se vêem há décadas e que, por motivos, deixaram de ter um dia-a-dia em comum. Falo das que, declaradamente decidiram que não queriam mais ser parte da tua vida, resumindo-se esta definição à tua vida física e terrena. 

Porque continuam a querer ser parte da tua vida na "nuvem" e, quiçá, transcendental. 

Será isto o quê? Medo? Ou talvez, hipocrisia? Apenas imaturidade? Ou uma curiosidade mórbida qualquer para saber se tropeçaste, caíste e bateste com a cabeça? Como aquelas pessoas que sabem tudo dos supostos famosos, mas negam a pés juntos lerem as revistas das fofocas. Chega isto a estar denominado? Ou na verdade estão a fazer um favor a quem continuam a seguir nas redes, mas não na vida real, não vá a pessoa, de repente, tornar-se influenciadora e precisar de seguidores?

02
Set24

Digerir e dirigir emoções

L, 30

Quando a intensidade da rotina nos impede de a digerir, as pausas acabam por nos dirigir ao impacto real. As lágrimas são de alegria, de tristeza, de medo, de raiva, de felicidade e de tudo aquilo que sentimos mas não processámos no tempo devido. Fica para depois. Não era o momento certo. Fica sempre tudo para depois...

Fala-se de inteligência emocional. Mas o espaço para que as emoções se evidenciem de forma nua e crua não existe. Antes há, toda a racionalização das emoções, com várias finalidades. Estaremos então a aproximar-nos da robótica e a tornarmo-nos menos humanos? Será este o melhor veículo para o auto-conhecimento e potenciação do superego? 

 

01
Set24

As dimensões das vivências

L, 30

Vivem-se as coisas em diversas dimensões.

Vive-se a realidade em si.

Experiencia-se a empatia das histórias que nos contam na primeira pessoa.

Emociona-se e racionaliza-se o que lemos e o que vemos.

Imagina-se o que se escreve.

Recorda-se o que se sentiu.

Destas vivências todas, não sei distinguir qual a mais real, já que algo nos toca, de uma forma, ou de outra, o coração.

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